Iris Motos

"O Máximo em Duas Rodas!

Igreja Evangélica Pentecostal Os Escolhidos de Deus

Itarantim Bahia!

quinta-feira, junho 30, 2011

Timidez - 30 de junho de 2011



I Coríntios 1:26 a 29 - Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; 
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; 
Para que nenhuma carne se glorie perante Ele.





Maria Angélica chegou ao meu escritório acompanhada de sua mãe. Ambas tinham 
esperanças de que, em duas ou três sessões de aconselhamento, eu solucionasse todos 
os problemas daquele garota!. 
Ela pareceu-me fria, distante, fazendo questão de manter um considerável afastamento 
emocional e demonstrou muita dificuldade em expressar desembaraçadamente o que 
sentia.  
Na verdade, creio que Maria Angélica estava aborrecida e constrangida por sua mãe 
submetê-la, no seu entender, ao suplício de um aconselhamento. O silêncio foi a forma 
que ela encontrou para tentar preservar sua dignidade. Se ela se abrisse inteiramente 
comigo, estaria concordando com sua mãe que necessitava de ajuda.  
Depois de algumas sessões, descobri o motivo de suas lutas interiores. Maria Angélica 
finalmente confessou seu terror em ter que enfrentar pessoas desconhecidas, todas 
aquelas que não pertenciam ao seu círculo de familiares e amigos mais próximos.  
Bem que ela gostaria de se relacionar facilmente com os outros, conhecer novas 
pessoas, ter e fazer diversos e diferente amigos. Porém, o receio de dizer algo ou ter 
alguma atitude que a embaraçasse, que a deixasse muito exposta, era mais forte.  
Ela me disse que, às vezes, chegava a se esconder só para não ter que enfrentar uma 
visita. Diariamente ia e voltava sozinha da escola, para evitar ter que conversar com 
algum colega. Sempre chegava ao colégio quando a aula estava prestes a começar, 
pois assim não era obrigada a sentar ao lado de ninguém.
Maria Angélica era uma pessoa muito só. No entanto, sua timidez não era suficiente 
para preencher suas necessidades como ser humano, como adolescente.  
Timidez é o medo de encontrar pessoas e sentir-se desconfortável diante delas. 
Verdadeiramente, é a ansiedade de ser avaliado por outros e, conseqüentemente, 
rejeitado. Em suas formas mais extremas, a timidez transforma-se em fobia social: 
medo irracional e inadequado. A fobia é experimentada em situações que não 
apresentam nenhuma ameaça real.  
Enquanto muitos adolescentes reconhecem sua timidez, por outro lado, ficariam 
surpresos ao saber que a grande maioria dos jovens, por eles tidos como extrovertidos, 
confessam ter vivenciado tal sentimento em algumas ocasiões.  
Alguns adolescentes, devido ao excesso de timidez, têm medo de se relacionar com o 
sexo oposto. Sentem-se desajeitados, travados e, por isso, qualquer evento social é um 
tormento. Nas festas, é perfeitamente normal e presumível encontrá-los nos cantinhos 
mais afastados, quietos e aborrecidos.  
O adolescente superprotegido, em geral, é dependente, passivo e tímido. Ele apresenta 
limitações, desperdiça oportunidades por causa de seu medo e não conhece a sensação 
de possuir um espírito aventureiro. Muitos jovens que receberam essa superproteção 
dos pais nunca aprenderam a confiar em si mesmos e, nem ao menos, sabem 
relacionar-se socialmente.  

O adolescente tímido é alvo constante de ansiedade, depressão, solidão e baixa-estima. 
Ele encara seu grupo social como insatisfatório e deficiente na tarefa de encorajá-lo. É 
muito provável que ele enfrente várias dificuldades quando quiser fazer novas 
amizades.  
O jovem tímido não é feliz por estar sozinho, mas também sente-se temeroso diante da 
chance de participar de encontros que, para ele, são ameaçadores.  
Os pais, ou conselheiros, podem ajudar os filhos no ajustamento social. Seguem 
algumas idéias:  
A. Ajudar o adolescente a preparar o que ele quer dizer em ocasiões específicas. 
Desafiá-lo a escrever o que pensa em falar e pedir que dramatize a situação. Se 
for possível, pedir que utilize o telefone para manter uma conversação com 
alguém ou mesmo fazer o pedido de algum produto.  
B. Ajudá-lo a ensaiar um sorriso e contatar outra pessoa visualmente.Uma tarefa 
seria manter contato visual com cinco pessoas que ele conheça, mas com quem 
não tenha um relacionamento muito profundo.  
C. Trabalhar sua desenvoltura em expressar-se com diferentes tons de voz. Utilize 
um gravador.  
D. Peça que observe e anote o padrão comportamental de pessoas a quem 
respeita. Ele deve notar como as pessoas encaram suas gafes naturalmente e 
até mesmo riem delas. Pedir que elogie e faça perguntas a alguém e compartilhe 
experiências de sua própria vida.  
E. Descobrir o senso de humor escondido que o adolescente porventura possa ter e 
encorajá-lo a desenvolvê-lo.  
F. Avaliar o que ele acha de sua própria aparência, pois ela, e a interação social, 
estão interligadas. A aparência física causa um profundo impacto numa primeira 
impressão. Vestir-se apropriadamente, pode fazê-lo sentir-se melhor a respeito 
de si mesmo.  
G. Encorajá-lo a envolver-se em um serviço voluntário. Compartilhando dons, 
talentos, conhecimentos e sentimentos, esse jovem poderá aliviar sua timidez.  
Ajude-o a descobrir seu dom natural e sua capacidade espiritual. Descubra maneiras de 
como canalizar suas habilidades em uma tarefa ou serviço que o realize pessoalmente.  


PERSPECTIVA BÍBLICA


Êxodo 3.1 a 4.17, especificamente o versículo 4.11. 
Quando Deus chamou Moisés e este, desconfiando de sua própria capacidade e olhando 
para sua inibição pessoal, colocou uma série de dificuldades, ouviu dEle uma verdade 
que serve de exortação para todos nós: "Respondeu-lhe o Senhor: quem fez a boca do 
homem? Ou quem faz o mudo ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o 
Senhor?"  
Jeremias 1. 4-10 
Ao ser chamado, Jeremias julgou-se inapto, mas o Senhor lhe disse: "... a todos a 
quem eu te enviar, irás; e tudo quanto eu te mandar, falarás. Não temas diante deles; 
porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor."  
1 Coríntios 1. 26-29 
"... Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as 
coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;"  
2 Coríntios 4.7 
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja 
de Deus e não de nós."  
A época da adolescência é uma fase que determina muito o caráter, o desempenho do 
futuro adulto. Oferecer-lhes um tempo tranqüilo, onde possam sentir o amparo 
emocional e a compreensão daqueles que estão ao seu lado e se interessam por ele, 
contribuirá sensivelmente para seu sucesso como pessoa.  A timidez, quando detectada desde a infância e adolescência, pode ser trabalhada e 
revertida em determinação, em auto superação. Além destes conceitos é essencial que 
nossos adolescentes sejam amados, aceitos e acompanhados de perto, respeitando-se 
sua individualidade.  
Certamente, o tempo gasto ao lado de um jovem até vê-lo adquirir a força e a 
compreensão necessárias para vencer suas próprias limitações, nunca será em vão.  

Artigo baseado no capítulo 6 - "Timidez", do livro "Adolescência - Crise ou Curtição?",
de Jaime Kemp, Editora Vida.


quarta-feira, junho 29, 2011

A torta de Deus - 29 de junho de 2011

Com quem você tem repartido a sua torta? Temos repartido com tantas coisas, pessoas e situações e esquecemos de Deus. Assista!





Realmente muitos de nós até damos algo para Deus, mas cobramos logo a seguir algo em troca dele.
O vídeo é muito bom. Nunca devemos deixar Deus de fora. Ao menos agradeçamos a Ele pelas tortas que Ele nos oferece!
Que Deus nos ajuda a refletir melhor!
Abraços.



Saidy Lopes.



segunda-feira, junho 27, 2011

O Amor Que Nos Salva - 27 de junho de 2011




Cânticos 8:7 - As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.



Quando acordar e não mais sorrir pela beleza do dia,
Pela doce sinfonia do canto dos pássaros,
Pela dádiva de um demorado banho,
De um abraço, um beijo, um encontro,
Saberei que estou perdida....

Quando não mais sentir prazer em Te buscar,
Em orar e no Teu colo me debruçar,
Estarei em profundo sono,
Em caminho ermo, abandono
Saberei que estou perdida...

Quando o outro, cansado do mundo,
Me estender a mão, em busca de conforto,
E eu recolher meus braços,  desviar os olhos,
Negar o afago, conselho,
Saberei que estou perdida...

Quando o barulho do mundo,
Das violas, das horas,
Me atraírem para a traição
De mim mesma, da minha metade,
Me roubarem a renúncia e a cruz
Estarei perdida....

Quando a brisa me tocar
E eu ignorar...
Quando a dor chegar
E eu murmurar
Quando me deres lutas
E eu me acovardar...

Quando eu negar que me amas
E me recusar a amar
Como me amas
Estarei perdida....

Se a vontade humana
Me for irresistível
E a Divina imperceptível
Estarei perdida....

Estarei perdida
Quando não mais chorar
Quando os ouvidos acrisolar
E o coração congelar...

Nunca me deixes estar perdida
Porque sem Ti não viverei
Não irei a lugar algum
Que me faças retornar
Aos Teus braços, Jesus.

"Nós o amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro" I João 4:19

domingo, junho 26, 2011

Videos do Recruta de Cristo - 26 de junho de 2011

Aidimes Aquino


Damares

sábado, junho 25, 2011

Servindo no deserto - 25 de junho de 2011



Êxodo 7:16 - Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto.


Como cidadãos de um mundo que idolatra o prazer, as nossas escolhas são, com grande freqüência, baseadas nos efeitos daquilo que fazemos. Desse modo, se alguma atividade, relacionamento ou atitude
gera sensações prazerosas, consideramo-las eticamente corretas e dignas de busca. As ações em si não devem ser avaliadas, mas apenas os seus efeitos sobre as emoções. Como conseqüência, a razão e as
Escrituras deixaram de ser os juízes do novo viver ético, e foram substituídas pela iníqua juíza chamada prazer e pela célebre frase: “eu acho que deve ser assim”.
Hedonismo é, portanto, a palavra utilizada para expressar essa busca desenfreada pelo prazer, pelo “sentir-se bem” a todo custo. Assim, descartamos o que nos incomoda, o que é sacrificial, o que é difícil de
ser levado à frente, pois, como  andam dizendo por aí: “nós não nascemos para sofrer”.
O pior de tudo é que essa “moda” chegou e se estabeleceu com todo vigor dentro das igrejas cristãs. As pessoas não vão mais aos cultos para serem confrontadas com o duro evangelho da nova vida em Cristo,
nem para ouvirem que são pecadoras e que precisam se comprometer com o serviço cristão e com a evangelização do mundo. Afinal isso não faz bem à “auto-estima”, não gera prazer. Em contrapartida, ouvem-se urros de júbilo diante de pregações  sobre prosperidade, cura e vitória, pois esses temas fazem bem ao ego dos cristãos hedonistas.
Como resultado da vivência desses valores, as igrejas começam a sentir na pele a dificuldade de levar à frente seus ministérios. É comum vermos igrejas lotadas aos domingos e vazias durante a semana; Líderes
de ministérios desistindo facilmente de suas jornadas, pois acham que é muito difícil continuar, em razão de  sacrifícios inerentes à posição dada por Deus. Voluntários para o serviço cristão são tão volúveis que não
resistem ao primeiro desentendimento com o grupo.  Uma multidão de pessoas descomprometidas com a obra do Senhor lota dos templos, nãose dando conta que são extremamente vazias de amor cristão, de amor
sacrificial. Não sabem o que é servir até as últimas conseqüências.
Nunca esqueçamos que servir ao Senhor às vezes é incômodo e nos leva a desertos. Isso está muito claro quando Deus manda que Moisés diga ao Faraó que liberte o povo de Israel: “Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto” (Êxodo 7:16).
Amados irmãos, precisamos relembrar que o Senhor que nos salvou é o mesmo que disse:  “no mundo tereis aflições”, “quem quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me”. Jesus foi exemplo de serviço ao próximo, de auto-negação e dedicação à causa do Pai. E nós, o que somos? Por que desistimos tão rápido dos ideais de Deus para as nossas vidas? Por que somos tão covardes e acomodados? Por que só queremos servir a Deus nos vales verdejantes e não nos desertos escaldantes? Que o Senhor tenha misericórdia de nós!

Pr. Sérgio Augusto de Queiroz 

www.bessamar.com.br

quinta-feira, junho 23, 2011

Campanha de oração com o conferencista Alessandro Ferreira (Igreja Casa de Oração) - 20, 21 e 22 de junho





Clique em ´´FOTOS`` para ver mais.

quarta-feira, junho 22, 2011

Será que Deus quer este tipo de culto? - 22 de junho de 2011



Antes de responder à pergunta do título, gostaria de informar a si que é novo (possivelmente) por aqui, que eu, Saidy Lopes, pastor evangélico, tenho andado com alguma preocupação em relação à vida e actividade da Igreja. Não estou a referir a uma igreja em especial, mas estou pensando no mundo gospel, do qual também faço parte. É natural esta preocupação, até porque sou um ministro de Deus e tento fazer o meu melhor, para agradar Aquele que me alistou.
Com o tempo, venho procurando a melhor forma de servir e cultuar a Deus. Não importa o grau da nossa espiritualidade, penso que Deus tem coisas novas a cada dia para nós. Um verso extraído do seu Sagrado Livro, (Apocalípse) diz que eis que faço novas todas as coisas. Não falando somente do porvir, mas do presente também.
Posto isto, queria chamar a sua atenção para uma frase que encontrei na Web, dias atrás:

Se fazer barulho adiantasse alguma coisa, estádio de futebol e bolsa de valores seriam os lugares mais "espirituais"...


É lamentável ver que muitos dos nossos cultos parecem um encontro com o próprio diabo! Desculpe leitor por este pensamento. Mas o que se nota com mais frequência no nosso meio é o espetacular nesses cultos. Cantamos de forma que passamos uma ideia de que Deus é surdo; devido a pressões, muitas vezes rogamos que o povo oferte para Deus; oramos como se Deus tem de nos ouvir (parece que somos nós o patrão Dele!). É muita gritaria!
Romanos 12 nos alerta que o nosso culto deve ser racional (inteligente). Ele é direccionado para um Deus inteligente e que espera ser cultuado com a razão também.
É verdade que precisamos de um pouco de emoção nos mesmos cultos, mas é também necessário, algum cuidado para não cairmos no exagero e no misticismo.

O que temos presenciado principalmente em alguns programas (gospel) televisivos, é gente atrás de muita gritaria e barulho, que acredito que muitas vezes irritam a Deus e fazem o Inimigo vibrar!
Querido leitor (a), Elias num determinado momento da sua vida, chegou a pensar que Deus queria falar com ele por meio de ventanias, redemoinho, mas acabou por percebere Deus numa brisa suave, quase que impercéptivel.
Não precisamos gritar com e para Deus, para assim ter uma aprovação ou feedback dele. Ele quer falar conosco e precisamos também de fazer o mesmo, mas com alguma reverência.
O espetacular infelizmente tem dado um ar de espiritual nos nossos cultos, que acabamos por confundir as coisas. Triste é ver pessoas que até passam uma ideia de que muitos têm julgado mal, os seus encontros com Deus. Mas penso que o farisaísmo precisa dar lugar à humildade.

Um grande homem de Deus estava orando e algumas pessoas ficaram espantadas com ele, pois não gritou com Deus, nem usou palavras teologicamente correctas para dirigir a Ele. As suas únicas palavras foram: obrigado Deus!
Quão enganados estamos na hora de cultuar a Deus! Não é preciso muito barulho. Com escrevi acima, senão encontraríamos Deus provavelmente em determinados lugares, pelo barulho que lá se ouve!

Pense nisso!

Autor: Pr. Saidy Lopes

Fonte: Blog Deus tudo pode

terça-feira, junho 21, 2011

Os 99 balões - 21 de junho de 2011



Esse vídeo é maravilhoso! Não tenho palavras! Chorei! É lindo e impressionante o testemunho desses pais com este lindo e pequeno bebê, desenganado pelos médicos e pela ciência! Essa é a verdadeira resposta aos que defendem o aborto. Lindo! Assista!

segunda-feira, junho 20, 2011

A história da xícara - 20 de junho de 2011


Jeremias 18:3 e 6 - E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas, Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.

Existe um conto sobre um homem e uma mulher que celebraram seus 25 anos de casamento. Um dia, quando eles faziam uma excursão por cidades pequenas e pitorescas, acabaram entrando em uma distinta loja de antigüidades. Sendo uma colecionadora de xícaras de chá, a mulher rapidamente avistou, no alto de uma prateleira, a mais maravilhosa xícara de chá que ela já havia visto. Seu marido querendo dar-lhe um presente para comemorarem seus anos de casados comprou aquela linda xícara. Quando a esposa delicadamente tirou a xícara da caixa para admirá-la de perto, a xícara começou a falar: “Eu não fui sempre tão bonita”, vou contar a minha estória:

Sabe, eu fui uma vez uma massa informe, comum, de barro cinzento, sem nenhuma diferença de todas as outras massas de barro. Um dia fui arrancada da terra, colocada numa caixa e enviada além mar. Achei-me depois numa oficina de um oleiro. Fiquei jogada num canto no chão por um longo tempo.

Um dia, o oleiro, com suas mãos fortes tirou-me do chão e começou a amassar-me. Foi muito doloroso. Eu gritei: “Pare!” O que você está fazendo comigo? “Pare! Pare”. Mas o oleiro replicou: “Não, ainda não” Quando eu pensava que minha prova havia terminado, o oleiro colocou-me firmemente em uma superfície áspera. Logo, a superfície começou a girar. Eu comecei a dar voltas e voltas e fiquei tão tonta que já não podia enxergar. E fiquei enjoada, sentindo náuseas. “Pare, eu gritei, por favor, pare! Não posso suportar isto! Suas mãos estão me apertando enquanto eu giro. Por favor, estou lhe rogando, pare” Mas o oleiro delicadamente respondeu: “Não, ainda não”.

Finalmente o giro cessou e eu me senti muito agradecida. Até que enfim, pensei, vou voltar à prateleira onde estarei a salvo. Muito curto foi o meu alivio. O oleiro pegou-me mais uma vez e colocou-me em uma superfície aquecida e áspera, fechou a porta e deixou-me ali no escuro. Logo aquele local começou a aquecer-se, cada vez mais, até tornar-se insuportavelmente quente. Tire-me daqui, eu gritava ao oleiro, eu não posso suporta o calor, está acabando comigo! Por que está me torturando assim? Suplico-lhe, tire-me daqui. Mas o oleiro respondeu-me tranqüilamente: “Não, ainda não”.

Logo a porta abriu-se e eu senti o alivio de uma brisa fria entrando. Puxa! Pelo menos isso terminou, suspirei baixinho. Mas logo senti a mão do oleiro em mim de novo. Desta vez, sua mão segurava um pequeno objeto que, uma vez mergulhado em um liquido escuro e de forte cheiro, derramou sobre mim. Tossindo e ofegando eu gritei: “Por favor, pare com isso! Não posso suportar isso caindo em mim. Eu não posso respirar, suplico-lhe, por favor, pare”! Mas o oleiro respondeu-me: "Não, ainda não”.

Finalmente, quando o ar ficou puro, fui colocada na prateleira, assombrada pela prova pela qual havia passado e sentindo-me agradecida por haver terminado. Ainda imersa em pensamentos, ouvi os passos do oleiro e então senti suas mãos levantando-me da prateleira e levando-me delicadamente para… Oh! Não, o forno de novo não! Oh! Não! Clamei. Por favor, por favor, não me ponha aqui de novo! Eu realmente não posso suportar isso. Por que você está me torturado assim? Por quê? Por quê?

O oleiro não deu nenhuma resposta, enquanto fechava a porta do forno e o calor começava a aumentar. Dessa vez o forno foi aquecido mais do que da última vez. Eu me senti consciente de que corria perigo, mas logo o calor começou a dissipar-se e então, mais uma vez, eu senti o alívio de uma brisa fresca quando a porta do forno foi aberta e com luvas em suas mãos, o oleiro tirou-me para fora.

Fui deixada sobre a prateleira por um longo tempo, até que um dia o oleiro pegou-me e trouxe-me perto de um espelho. Quando me ergueu, ele perguntou-me o que estava vendo. Eu estava atônita, pois lá no espelho estava a mais bonita xícara de chá que eu jamais havia visto em minha vida. Ela fora tão delicada e perfeitamente trabalhada. Fiquei sem ar por um momento. Nunca, jamais eu poderia imaginar algo tão belo diante de meus olhos e como a habilidade do oleiro pudera criar um tesouro tão delicado.

Eu ia falar sobre isso quando o oleiro disse: "É você". Eu não podia acreditar no que meus ouvidos ouviam. Não, respondi isso não sou eu. Eu sou uma massa informe de barro. Eu sei quem sou. Que crueldade a sua fazendo-me pensar que eu poderia ser algo assim tão belo! Eu não estou enganando você. O oleiro respondeu-me delicadamente. Isso aí é você. Atordoada, eu olhei para mim mesma duvidando. Eu sempre pensara de mim sendo uma massa de barro. Eu sabia quem eu era e me sentia confortável. Como poderia o oleiro ter-me transformado em algo tão magnífico? “Mas lá estava eu e agora estou aqui com você”.

É claro, xícaras de chá não falam. Mas você se encontrou, nesta história da xícara de chá? Talvez você ache difícil crer que Deus quer tomar você como você está e pelo toque de Suas mãos, transformá-lo em algo maravilhoso, lindo e útil para o seu Reino. Talvez se veja a si mesmo rodopiando frente às circunstâncias, ou enfrentando o fogo da purificação ou das provas. Não importa onde você está ou como você vê a si mesmo. Deus quer colocar Suas mãos em você e moldá-lo num perfeito e escolhido vaso como somente um grande Mestre Oleiro pode fazer.

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domingo, junho 19, 2011

Diferenças não percebidas - 17 de junho de 2011


Malaquias 3:14 - Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos?

Há momentos na nossa caminhada cristã que começamos a fazer questionamentos sobre a real necessidade de sermos fiéis a Deus, enquanto existem, ao nosso redor, tantos ímpios que prosperam em seus intentos pessoais.
Se formos verdadeiros, não podemos negar o quanto é difícil aguardar pelas promessas eternas de Deus, quando a nossa alma está gemendo. E para agravar a nossa dor existencial, muitas vezes nos
deparamos com pessoas que, mesmo negando a própria existência de Deus, vivem se deleitando em suas conquistas e prazeres.

Nessas horas não faltam os que elevam a voz e nos questionam sobre a validade da nossa fé. Tais perguntas afrontosas são freqüentes, não faltando a mais clássica dentre elas, onde o acusador sorri e pergunta: Onde está o teu Deus? Do que vale tanta fidelidade?
O grande desafio que temos, diante de tais realidades, é contermos a ira, a indignação e a falta de fé, e respondermos que o nosso Senhor vive e reina sobre todas as situações pelas quais
passamos, inclusive as que dilaceram o nosso coração.
O profeta Malaquias, falando a benção de sermos fiéis ao Senhor em todo o tempo, mostra que a diferença entre os justos e os ímpios será, um dia, revelada ao mundo, quando o Pai cumprir todas as promessas que tem reservado para os seus filhos: “Vós tendes dito:
Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam a Deus, e escapam.
Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; e o Senhor atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o Senhor; e para os que se lembraram do seu nome. E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupa-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” (Malaquias 3:14-18).

Como conclusão, devemos guardar em nossa mente e no nosso coração que o Deus que nos chamou para uma nova vida, garante que um dia nos será dada uma coroa de vitória sobre tudo o que nos aflige.
Um dia as diferenças entre os filhos e os bastardos será patente diante de todo o universo.

Graça e paz!

Pr. SÉRGIO AUGUSTO DE QUEIROZ

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quinta-feira, junho 16, 2011

A nossa tv de cada dia - 16 de junho de 2011


http://www.reflexoes.diarias.nom.br/CRISTAS/ATVNOSSADECADADIA.PDF

Olhai os lírios do campo - 15 de junho de 2011


Mateus 6:32 - (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;

Estamos em pleno Sermão do Monte, onde Jesus, em sua primeira palavra, descreve o cidadão
do reino: seu perfil psicológico (5: 1-12), sua missão (13-16), sua justiça (17-48) sua devoção —
esmolas, oração e jejum (6: 1-18); e agora está culminando, com seu desprendimento das coisas
materiais, sem o qual, o cristão não pode servir a Deus corretamente.
O argumento é de que onde está o teu tesouro ali está o teu coração Para discernir isto, Jesus
sugere os olhos como critério. Repare onde eles mais pousam, e saberá que aí está o teu
coração e o teu tesouro. E não adianta argumentar que consegue "administrar" diversos
interesses. Jesus descarta essa possibilidade com a figura dos dois senhores. Não podemos
servir aos dois.
Três Lições
Depois de todo esse contexto, Jesus chega ao cerne de sua argumentação sobre a ansiedade,
culminando com a afirmação de que os gentios é que procuram todas essas coisas. Fica claro
que ele está dizendo que aqueles cidadãos do reino, que ele vem descrevendo desde o início de
seu sermão, não se preocupam com essas coisas, pois compreendem e têm fé em, pelo menos,
três fatos, que gostaríamos de trazer para nossa reflexão.
1. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a vestes?
Quantas vezes não sacrificamos a vida pelo alimento, e o corpo pelas vestes? Quantas vezes nos matamos de trabalhar para obter aquela estabilidade, aquela segurança, materializada na
casa, no carro, nas jóias, nos dólares (para algum imprevisto), no guarda-roupa, na poupança?
Quantas vezes adultos não têm prejudicado seus filhos com um segundo emprego, que lhes trará
conforto e uma folga no orçamento, quando, na verdade, não precisamos, absolutamente dele,
para viver dignamente? Quantas vezes não temos tornado nossa vida familiar "um inferno", de
tanto buscar o status que aquele jantar caro, aquele eletrodoméstico da moda pode nos dar?
Quantas vezes já não usamos o dízimo, ou aquela oferta que entendemos que seria destinada ao
Senhor, para buscar esse status? Quantas vezes já não adiamos uma contribuição porque
precisávamos de um bem ou de um conforto?
A vida vale mais que essas coisas? então porque "matamos" e nos deixamos matar por elas? Por
que sua vida ficou tão complicada que você não tem mais tempo para viver? Não tem mais
tempo para amigos, irmãos, parentes, cônjuge, filhos? Há quantos anos você vem dizendo que
vai sair dessa roda-viva? Não estará se enganando?
Quando você disser: agora sim; alguém poderá lhe dizer: Louco, esta noite te pedirão tua alma, e
o que tens juntado, para quem será? (Lc. 12:20)
— Mas estou investindo no reino!, pode argumentar o jovem hiperativo.
Louco! O reino não sobrevive à custa de família, de destroços de relações, de ataques cardíacos,
de remédios para dormir etc.
Prezado leitor. Quanto inferno temos construído em nossas vidas, porque não soubemos colocar
a vida acima dos alimentos e o corpo acima das vestes.
2. Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?
De novo o argumento da vida, mas aqui, falando de acrescentar alguma coisa à vida: acrescentar
vida à vida.
Será que sua ansiedade, seu estudo, seu trabalho extenuante e excludente podem acrescentar
vida à vida? Qualidade de vida à sua vida? Os gentios dizem que sim. Os gentios dizem que com
aquele apartamento você tem mais vida; o lugar da vida é na Av. Vieira Souto, ou na Paulista, e
não em Vila Isabel, ou no Bexiga. Vida mesmo, dizem, tem Passport, e não Drurys; vida está
associada a ecologia (agora que os donos da vida esgotaram seus recursos), liberação dos
dogmas e atrasos, da disciplina (exceto malhação, que está na moda). Vida está ligada a uma
profissão liberal, e não à pública, burocrática; vida está ligada a viagens, turismo, hotéis, lugares
exóticos, coisas raras, antiguidades, e coisas que somente o dinheiro pode comprar. Vida, enfim,
é sucesso! E se você não vive assim, você é um mortão. — Defuntão!
Será que não há vida possível numa casa de palha?, num barraco? num ônibus lotado? numa fila
de INPS? num prato de carne seca com farinha? num balcão de repartição?
Cuidado, porque os gentios é que dizem todas essas cousas.
Talvez valha a pena uma ressalva. Não quero dizer, com isso, que para ter vida, é preciso ser um
"lascado", um pobretão. Não quero dizer que almejar um bom emprego, e estudar firme para isso
seja contrário ao ensino de Jesus. De jeito nenhum. Quero dizer que isso tudo não deve e não
pode se transformar em senhor, na vida do crente. Nem em critério de sucesso, nem em
sinônimo de vida. Muito menos se deve pensar que nessas realizações se encontra a paz. Não, a
paz não está aí, mas na confiança no senhorio e providência de um Pai que cuida dos lírios do
campo.
3. Vosso Pai sabe que necessitais de todas elas
Nesse momento de seu discurso, Jesus passa a demonstrar que a diferença entre a postura do
gentio e do filho de Deus consiste, basicamente, numa confiança profunda deste último, em
relação à providência do Pai. Sem essa confiança, não é possível vencer a ansiedade, chamada
de "ansiosa solicitude pela vida".
O fato de sabermos que nosso Pai sabe de nossas necessidades só tem sentido, se crermos que ele pode e quer nos dar aquilo de que temos necessidade. E aquele que crê, descansa.
Mais que isso: aquele que descansa, já não tem aquela necessidade quase doentia de buscar
essas coisas como se elas fossem fonte de segurança e significado para a vida. Quando o
emprego, os cargos, os bens, o sucesso, o prestígio etc. nos chegam, sabemos que não são
para nos fazer felizes e realizados, mas para contribuir com o reino de Deus. Já não são um
deus, um ídolo que drena toda a nossa energia espiritual.
A recomendação de Jesus é clara: buscai em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas
essas coisas vos serão acrescentadas. Ao entendermos isso, percebemos que não vale apena
trocar tempo com família por dinheiro, a não ser que seja para sobrevivência; não vale apena
ficar com a oferta, ainda que descubramos que Deus não é vingador; não vale a pena o sucesso
à custa do divórcio, da separação dos pais, do isolamento dos amigos, da freqüência à igreja, da
devoção diária; não vale a pena o carro novo, o apartamento novo à custa de ansiedade com
juros e correção monetária; não vale a pena trocar sono por dinheiro. Sua paz não vale a
adrenalina da ansiedade. "Os gentios é que procuram tais cousas".
Olhe os lírios do campo. Inspire-se neles. E descanse.

RUBEN AMORESE

terça-feira, junho 14, 2011

Três vídeos separados especialmente para você

Judson de Oliveira - Terra Seca



Damares - Um Novo Vencedor



Nova Dimensão - Viverei Viverás Para relembrar.

Olha o que recebi ontem - 14 de junho de 2011


ASSIM DIZ O SENHOR

CONHEÇO SEUS PENSAMENTO E SEI QUE TE CANSAS COM AS LUTAS QUE VEM PARA TENTAR TE DERROTAR EU O SENHOR TE FAÇO MARCHAR, ABRO O MAR PARA QUE PASSE E
PASSARAS EM VITÓRIAS!
ANIME-SE ESTOU CONTIGO E VEJO DO ALTO O ADVERSÁRIO TENTANDO COLOCAR DESÂNIMO NO TEU CORAÇÃO, ASSIM TE DIGO!
NÃO TEMAS A TORMENTA PORQUE ELA PASSARÁ E PERMANECERÁS DE PÉ ESTOU CONTIGO PROVIDENCIO TUDO PRA TI, SAIBA QUE ESTOU COM OS QUE SONHAM, HONRO OS QUE ESPERAM O MEU SINAL, SEJA CORAJOSO, POIS DERRAMO UNÇÃO DE OUSADIA SOBRE A SUA VIDA!
ASSIM TE DIGO:
NÃO OLHE PARA TRAS... TE TROUXE ATÉ AQUI E JAMAIS TE DEIXEI SÓ E NUNCA IREI TE ABANDONAR.
CONFIE EM MIM!
O MUNDO PODE MUDAR, O TEMPO PODE ATÉ PASSAR, MAS AS MINHAS PALAVRAS SE CUMPRIRÃO SIM; SOBRE A SUA VIDA, TENHA PACIENCIA E PERSEVERE PORQUE O MEU TEMPO SE CUMPRIRÁ E VERÁS A MINHA GLORIA E SE ALEGRARÁ DOS MEUS FEITOS SOBRE A SUA VIDA!!!

TENHA UM dia ABENÇOADO.

segunda-feira, junho 13, 2011

Bem aventurados os que são fracos - 13 de junho de 2011


Lucas 11:28 - Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.

Passo por uma fase em que meus valores vêm mudando muito.
Ultimamente sinto atração pelos fracos, pelos caídos e pelos desafortunados na vida. Tenho vontade de gritar: chega de campeões, chega de relatórios bombásticos, chega de testemunhos de vitória. Cada vez mais venho aprendendo a
partilhar da felicidade dos que não faziam parte de meu universo. À medida que envelheço, percebo mudanças que meus olhos juvenis não enxergavam.
São bem-aventurados os que não têm pedigree.
Afortunados os que vêm de famílias pobres e por isso podem cantar, como Luis Gonzaga: “Ai, Ai, que bom/ que bom que é/ Uma estrada e a lua branca/ No sertão de Canindé/ Automóvel lá nem sabe se é homem ou se é mulher/ Quem é rico anda em burrico/ Quem é pobre anda a pé/ Mas o pobre vê nas estradas/ O orvalho beijando as flores/ Vê de perto o galo campina/ Que quando canta muda de cor/ Vai molhando os pés no riacho/ Que água fresca, nosso Senhor!/ Vai olhando coisa a granel/ Coisa que, pra mode vê/ O cristão tem que andar a pé”. Esses serão amigos de gente como Jefté, filho de uma prostituta; de Davi, excluído por seu pai e irmãos; de Nelson Mandela, que viveu sem calçar sapatos até quase a vida adulta. Eles são felizes porque não nasceram de pais frustrados com o seu quinhão na vida. Assim, sem rédeas manipuladoras, puderam optar por vocações, dar vazão a talentos e seguir por sendas que não se prestavam a satisfazer o ego ou as expectativas dos que precisam se projetar em crianças indefesas.
Bem-aventurados os que não são belos. Felizes os que não se conformam aos parâmetros estéticos da sua geração. Essas
pessoas precisam vencer os preconceitos mais sutis, que valorizam a beleza da pele e esquecem os valores do caráter.
Elas são afortunadas porque precisam de uma têmpera diferente para vencer. Quando se candidatam a um emprego,
sabem que não impressionarão pela cor dos olhos nem pelos seios volumosos. Essas pessoas trabalharão com mais afinco,
valorizarão o suor que brota pela persistência, pois não vivem iludidas pelo reflexo que matou Narciso. Elas serão amigas de Lia, cuja beleza não se comparava à de Raquel, e entenderão o provérbio bíblico: “A beleza é enganosa, e a formosura é
passageira” (Pv 3.10).
Bem-aventurados os deficientes físicos, os meninos com síndrome de Down e as meninas com paralisia cerebral. Suas
vidas valem muito para os seus pais; seus sorrisos são valiosos e suas existências, uma constante lembrança de que os
padrões da normalidade são mais largos do que essa geração hedonista admite. Eles nos lembram de que nossa existência
não é um passeio despretensioso e que não podemos viver na ilusão do eterno prazer. A felicidade dos deficientes que
disputam as para-olimpíadas, de Hellen Keller, que, cega e surda, graduou-se em universidade, e Ray Charles, que nos
encantou com sua voz maravilhosa, tem um peso diferente do riso soberbo dos ricos e dos poderosos.
Bem-aventurados os que já pecaram, os que já deram vexames, os que já se desviaram da vontade de Deus, mas voltaram arrependidos tal qual o filho pródigo. Esses não têm o coração altivo, não se sentem merecedores de coisa alguma.
Vivem dependentes da misericórdia; jamais teriam coragem de reclamar seus direitos. Os perversos mais malignos são
pessoas que nunca transgrediram, que jamais erraram; portanto, não sabem como é a dor da maldade, não conhecem
a culpa do mal praticado. Mas aqueles que já amargaram o fracasso são felizes, porque celebram a graça; não esquecem
que se não fosse o favor de Deus, há muito já teriam perecido.
Eles caminham ao lado de Abraão, que mentiu, de Moisés que matou, de Davi, que adulterou, de Pedro, que negou, e com
eles repetem: “Suas misericórdias duram para sempre”. Só eles podem dizer, como a virgem Maria: “Minha alma
engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva” (Lc
1.46-48).
Bem-aventurados os que nunca experimentaram grandes vitórias e vivem sem grandes arroubos. São eles que não nos
deixam esquecer que a maior parte de nossa existência acontece no contexto da rotina. Eles são felizes porque
souberam viver sem a fadiga dos ativistas cheios de adrenalina. Vivem despretensiosamente ao redor de pessoas
amadas e não se sentem obrigados a carregar o mundo inteiro em seus ombros. Não deitam a cabeça no travesseiro para
acordar no dia seguinte com olheiras. Eles são felizes porque souberam caminhar pela existência sem desejos
grandiloqüentes, sem ambições ou invejas. Eles serão parceiros de João Batista, José, Bartolomeu, Joana, e tantos
outros discípulos de Jesus, cujas vidas aconteceram no anonimato.
Bem-aventurados os que não precisam viver uma vida sempre coerente. Eles sabem que estamos sempre em fluxo, que
mudamos e precisamos abrir mão de verdades a que no passado já nos apegamos com muita firmeza. Eles não são
dogmáticos, intolerantes nem legalistas. Essas pessoas são felizes porque nos lembram que o amor nos tornará
incoerentes e imprevisíveis e que o nazismo montou-se sobre uma pretensa lucidez filosófica.
Bem-aventurados os que não sentem a cobrança de uma divindade infinitamente exigente. Eles podem ser eles, mesmos
quando se percebem diante de Deus; não se amedrontam por serem imperfeitos ou por carregarem complexos e traumas
interiores. Não temem a rejeição de Deus e por isso não precisam encenar uma espiritualidade plástica e afetada. Eles
também ouvirão a voz que afirmou Jesus no dia do seu batismo: “Este é o meu filho amado em quem o meu coração
está satisfeito”. Felizes os que nos ensinam que viver em intimidade com Deus significa saber que ele está satisfeito conosco e que não precisamos nos provar, pois seu amor não depende de nossa perfeição.
Bem-aventurados os que não se comparam aos poderosos nem invejam os triunfantes. Eles captam o significado do Poema em Linha Reta, de Fernando Pessoa, e sabem que é falsa a pretensão daquele que alardeia ter sido campeão em tudo.
Reconhecem que o poeta está correto quando afirma: “Estou farto de semideuses”. E, em parceria com Pessoa, também
clamam: “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana”. E, como ele, também gritam: “Arre, estou farto de semideuses.
Onde é que há gente no mundo?” Esses serão amigos de Paulo, que mesmo no fim de sua vida, afirmou: “Eis uma
verdade digna de toda aceitação; Cristo veio salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”.
Assim, os meus novos heróis são pessoas que sempre estiveram ao meu redor e que nunca percebi. Agora vejo que
nunca dera conta de que eles são descritos no Sermão da Montanha. Admito que essas constatações chegaram muito
tarde em minha vida; contudo, espero que você aprenda a reconhecer os verdadeiros heróis antes do que fui capaz. Se
conseguir lhe ajudar nessa tarefa, eu também me sentirei bem-aventurado.

Soli Deo Gloria

domingo, junho 12, 2011

FELIZ DIA DOS NAMORADOS - 12 DE JUNHO DE 2011


As palavras, tem o intuito de deixarem as coisas verdadeiras aparecerem,
sem ao menos, ter um pinguinho de inibição.
As 
mensagens não olham nos olhos, e em cada mensagem, principalmente nesta
que dedico a você, vai um pouquinho do meu coração, sem timidez.
Nunca teria coragem de lhe dizer isto, porque você se tornou uma pessoa 
especial e
importante para mim, que fico sem jeito de lhe dizer que gosto de você.
Hoje, é o nosso dia, não apenas o Dia dos 
Namorados, mas dia de pessoas
que se gostam de ficarem juntas, pois fazem muito bem uma para outra.

Te amo, te amo e hoje eu quero te dizer,
Tudo que eu sinto canto pra você.
Te amo, te amo e não canso de repetir
que para sempre vou te amar,
o que eu tenho em mim presente de Deus.
Te amo, te amo mais do que eu posso descrever,
te amo esse é o som do que eu sinto por você.
Te amo, te amo mais do que alguém jamais te amou,
te amo e ter você é o que me move o som do amor.
| I love you, I love you
In rainy days and shinny nights
No matter what I will love you through the time
I love you, I love you
And there is nothing I can´t do
To be forever by your side
When all is said and done
Our love goes on
I love you, I love you more than you could know
I love you, I love you
With all my heart and all my dreams and all my soul
I love you, I love you
This is the way I found to say
I love you
Throughout the time, throughout the ages, throughout the days
Em você encontrei o amor de Deus que me abençoou,
que nos abençoou...
Você me faz muito bem, Sabia!
gosto do seu olhar, do seu jeito, do seu papo, de tudo que diz respeito a você.
Parabéns! parabéns pelo nosso dia, e obrigado por fazer parte da minha vida, e torna-la tão bela, quando estou ao seu lado.
Você é muito especial para mim.
Feliz Dia Dos Namorados, e lembre-se sempre:

EU TE AMO.



sábado, junho 11, 2011

A mulher perfeita - 11 de junho de 2011


Deuteronômio 18:13 - Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus.



Um homem saiu pelo mundo à procura da mulher perfeita. Depois de dez anos de busca, resolveu voltar à sua aldeia. Seu melhor amigo lhe pergunta:
- Encontrou a mulher perfeita em suas andanças?
O homem responde: - Ao sul, encontrei uma mulher linda. Seus olhos pareciam duas pérolas, seu cabelo era da cor da asa da graúna, seu corpo era lindo como o de uma deusa.
O amigo, entusiasmado, diz: Onde está sua esposa?
- Infelizmente, ele não era perfeita, pois era muito pobre...
Fui para o norte e encontrei uma mulher que era a mais rica da cidade. Não tinha nem noção do poder e do dinheiro que tinha.
O amigo:
- Então, essa era perfeita?
- Não – respondeu o homem. – O problema é que nunca vi criatura mais feia em toda minha vida... Mas, finalmente, no sudeste, conheci uma mulher linda. Sua beleza era de ofuscar os olhos, tinha muito dinheiro, era perfeita.
- Então, você se casou com ela, não é, amigo?
- Não, porque, infelizmente, ela também procurava o homem perfeito.

Alexandre Rangel - As mais belas parábolas de todos os tempos, ed. Leitura.

sexta-feira, junho 10, 2011

Sorte de plebeu - 10 de junho de 2011



2ª Samuel 16:5 - E, chegando o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera, e, saindo, ia amaldiçoando.


Tenha acesso a essa mensagem em: http://www.reflexoes.diarias.nom.br/CRISTAS/SORTEDEPLEBEU.PDF

quinta-feira, junho 09, 2011

Os criadores de Deus - 09 de junho de 2011



Efésios 4:14 - Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.



Os ateus argumentam que não foi Deus quem criou o homem, mas o homem quem criou Deus para impor normas, leis e limites à sociedade. Tal argumentação demonstra uma insatisfação 
generalizada com relação ao sistema eclesiástico regente no mundo. 
A Igreja como instituição surge para promover a expansão do Reino de Deus, preservando-se nos ensinos e vida de Cristo. Eleny Vassão Aitken disse: "A Igreja deve ser o lugar de perdão e acolhida para seus soldados feridos, e não um tribunal para julgar os que caíram. 
Precisamos de mais misericórdia e graça para tratar as pessoas como o Senhor nos trata. Ele nos constrange pelo amor, mesmo sem perder de vista a sua justiça".  
Atualmente temos presenciado um bombardeio de legalismo, ameaças e imposições por parte dos líderes eclesiásticos. O Pr. Lindofo de Oliveira, da igreja Metodista, chama os tais de "crentes Power Ranger", ou seja, aparentemente são cheios de poder. 


Nas nossas orações não se ouve mais "seja feita a vontade de Deus", pelo contrário, surge o "eu determino!". A simplicidade do Evangelho perde lugar para dizeres impositivos e legalistas como, "Deus faça...", "Senhor eu quero..." e "Jesus eu declaro...". Há aqueles que acham o 
Espírito Santo com cara de office-boy, pois dizem insistentemente: "Espírito Santo visite, vá lá, vá ali, venha aqui..." Os valores estão invertidos! Estamos criando um deus irreal e fictício para atender todas as nossa vaidades e desejos que não passam de carnais e malignas. O pior disto tudo é que são justamente os líderes que estão tendo esta atitude. João exorta dizendo: "meus filhinhos e minhas filhinhas, cuidado com os falsos deuses!" I Jo. 5:21. Paulo faz coro declarando: "não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente" Ef. 4:14. O medo de perder cargos, cair no desprestígio, não mais ter o carinho do povo e a aceitação tem levando inúmeras igrejas a criarem um deus próprio e exclusivista. Infelizmente temos visto um completo ativismo eclesiástico na tentativa de nos mantermos e recebermos os aplausos dos liderados. 


A igreja evangélica se não se levantar e mudar tal realidade irá se tornar pior do que a Igreja Católica. Aliás, o Catolicismo Romano já penetrou e enraizou em nossas igrejas protestantes, pois hoje o pastor tem autoridade máxima, não mais a bíblia, em semelhança ao Papa. 
Martinho Lutero certa feita disse: "as Escrituras têm autoridade sobre a Igreja, pois esta não é dona da Bíblia, mas serva". E continua dizendo: "não se pode tolerar de modo algum que, na Igreja Cristã, um queira sobrepujar o outro". Se Martinho Lutero vivesse hoje, com certeza, um dos pontos da reforma seria para confrontar a estupidez humana de criar um deus que atende os desejos e vaidades da igreja denominacional. 


Chega de criarmos um deus partidário! Basta de legalismo tolo e inconstante no seio da Igreja que deveria ser referencial de vida! Temos que crer no Deus descrito na Bíblia! Não temos permissão do Pai para sermos criadores de deus. 
Estamos em uma batalha, mas infelizmente esta batalha tem acontecido dentro da própria igreja. Departamentos lutando com departamentos, pastores contra pastores, líderes frente a liderados... todos apresentando suas defesas e justificativas como provindas do Trono de Deus. Quero trazer à memória I Pe. 2:8: "e em outra parte as Escrituras Sagradas dizem: esta é a pedra em que as pessoas vão tropeçar, a rocha que vai fazê-las cair. Essas pessoas tropeçaram porque não creram na mensagem, de acordo com a vontade de Deus para elas".  
Que não possamos ser conhecidos como "criadores de deus", mas servos do Deus vivo. 


Fonte: http://www1.uol.com.br/bibliaworld/entrenos/num35/mater07.htm  

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